Goiás promove mobilização intensiva contra a dengue
Em uma demonstração unificada de esforço e cooperação, o Governo de Goiás, em parceria com autoridades locais, entidades da sociedade civil e a população, lançou uma ampla ofensiva contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor de doenças como dengue, chikungunya e zika. A iniciativa, denominada “Mobilização Intensiva para Erradicação do Aedes aegypti”, ocorreu nesta quinta-feira (22/02), envolvendo uma série de ações coordenadas pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) e pela Defesa Civil em diversos municípios, com foco especial em áreas de maior risco.
Rasível Santos, secretário de Estado da Saúde, sublinhou a necessidade de um engajamento coletivo para superar este desafio de saúde pública, ressaltando a importância de ações preventivas contínuas por parte dos cidadãos em suas próprias residências. A estratégia inclui a inspeção regular dos domicílios para eliminar recipientes que possam acumular água e servir de berçário para os mosquitos.
A cerimônia de abertura do evento em Aparecida de Goiânia contou com a presença de importantes figuras do setor de saúde, incluindo o secretário-adjunto da SES, Sérgio Vencio, e o secretário municipal de Saúde, Alessandro Magalhães, que enfatizaram a importância da conscientização pública e da vacinação como ferramentas cruciais na luta contra a dengue.
O evento mobilizou aproximadamente 200 indivíduos de diferentes setores, incluindo saúde, desenvolvimento urbano, educação, meio ambiente e segurança pública, com o objetivo de realizar um amplo esforço de limpeza em 11 mil propriedades, eliminando potenciais focos do mosquito.
Em Uruaçu, uma ação destacada ocorreu na Regional de Saúde Serra da Mesa, com a participação de 200 voluntários e profissionais, incluindo agentes de saúde e bombeiros, que utilizaram veículos e drones para identificar e eliminar focos do mosquito em áreas de difícil acesso.
A situação em Jataí ilustra a gravidade do problema, onde, além da dengue, há um aumento preocupante de casos de chikungunya. A superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim, destacou essa condição preocupante, que exigiu uma resposta coordenada e eficiente em várias cidades para enfrentar a ameaça representada pelo Aedes aegypti.