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Expectativas Econômicas Favoráveis Reforçam Crescimento Brasileiro

As expectativas positivas continuam firmes: de acordo com o mais recente Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central (BC) em Brasília, as previsões para a economia brasileira permanecem otimistas. Os indicadores apontam uma queda na estimativa de inflação para o último ano, situando-se em 4,51%, enquanto a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) foi revisada para 2,92%. Para o ano de 2024, espera-se um crescimento de 1,9%, representando um leve aumento em relação à projeção anterior de 1,89%, e para os anos subsequentes, 2025 e 2026, as projeções permanecem estáveis em 2%.

Essa revisão ascendente encontra sustentação no contexto de recuperação econômica observada desde o final de 2023, com um crescimento real de 2,9% na economia brasileira, totalizando R$ 10,9 trilhões, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este desempenho supera as expectativas anteriores do mercado, que já estavam em ascensão.

Quanto à inflação, o Boletim Focus indica uma ligeira alta nas expectativas para 2024, situando-se agora em 3,76%. Para os anos seguintes, 2025 e 2026, as projeções apontam uma taxa de inflação de 3,51% e 3,5%, respectivamente, refletindo uma estabilização prevista nos preços ao consumidor.

Para manter a inflação dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3% com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, o Banco Central tem utilizado a taxa Selic como seu principal instrumento. Atualmente, a Selic está definida em 10,75% ao ano, com expectativas do mercado de encerrar 2024 em 9%.

Em relação ao comércio exterior, o saldo das contas externas do país registrou um déficit de US$ 4,373 bilhões em fevereiro de 2024, uma leve variação em comparação com o mesmo período do ano anterior. No entanto, o Banco Central destaca um cenário robusto para as transações correntes, com déficits decrescentes e baixos, impulsionados principalmente pelo desempenho positivo da balança comercial.

No setor de comércio exterior, a balança comercial apresentou um superávit de US$ 7,482 bilhões em março de 2024, apesar da queda nos preços de commodities como a soja e o petróleo. Esse resultado contribui para um superávit acumulado de US$ 19,078 bilhões nos três primeiros meses do ano, o maior resultado para o período desde o início da série histórica.

Apesar do cenário positivo, o governo revisou para baixo a projeção de superávit comercial para 2024, de US$ 94,4 bilhões para US$ 73,5 bilhões, refletindo um ajuste nas expectativas relacionadas à desvalorização das commodities. Ainda assim, o Boletim Focus demonstra otimismo do mercado financeiro, com uma projeção de superávit de US$ 82 bilhões para este ano.

Enquanto o Brasil se recupera dos impactos da pandemia e se adapta às mudanças no cenário econômico global, essas projeções indicam uma trajetória de crescimento moderado, porém constante, para os próximos anos. A manutenção de políticas monetárias adequadas e o fomento ao comércio exterior serão essenciais para sustentar esse crescimento e alcançar as metas de inflação estabelecidas pelo BC.

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