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Tendência de Queda: Preço do Arroz Deve Diminuir em 20% nas Próximas Semanas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva liderou uma reunião ministerial nesta quinta-feira (14) para abordar a escalada dos preços dos alimentos ao consumidor, uma preocupação crescente desde o final de 2023 até o início deste ano. O governo federal expressou expectativas de uma queda substancial, cerca de 20%, nos preços do arroz nas próximas semanas.

O impacto dos preços elevados dos alimentos, especialmente no grupo de alimentação e bebidas, tem sido significativo para os brasileiros, refletindo um período marcado por desafios climáticos, como temperaturas extremas e volumes excepcionais de chuvas em várias regiões do país, afetando diretamente a produção e, consequentemente, os preços.

Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, ressaltou que o aumento foi sazonal, e o presidente expressou sua preocupação com a acessibilidade dos alimentos para o povo brasileiro. Já houve uma diminuição nos preços aos produtores, com uma expectativa ainda maior de queda nos próximos dias.

Carlos Fávaro, ministro da Agricultura e Pecuária, destacou que o governo espera que a redução de preços seja repassada aos consumidores pelas empresas atacadistas, especialmente com relação ao arroz, previsto para ocorrer entre o final de março e o início de abril, à medida que os estoques sejam reabastecidos a preços mais baixos.

Fávaro explicou que o Rio Grande do Sul, responsável por aproximadamente 85% do arroz consumido no país, enfrentou enchentes em áreas produtoras, resultando em instabilidade na produção. No entanto, com a colheita atualmente em torno de 10%, os preços aos produtores já começaram a cair, e espera-se uma redução adicional à medida que a colheita avance.

Além da abordagem imediata sobre os preços dos alimentos, a reunião também tratou das mudanças planejadas para o próximo plano safra, visando incentivar a produção agrícola e reduzir os preços, especialmente de alimentos como arroz, feijão, milho, trigo e mandioca.

Entre as medidas discutidas estão a diversificação das regiões produtoras e a implementação de políticas para estimular a produção agrícola em áreas como o Centro-Oeste, visando reduzir a dependência das regiões tradicionalmente produtoras do Sul do país. Facilitação de crédito, formação de estoques públicos e políticas de preço mínimo também estão entre as estratégias para impulsionar a renda dos produtores.

O presidente Lula planeja se reunir com representantes de diversos setores do agronegócio na próxima semana, visando abordar as necessidades específicas de cada área e garantir um plano abrangente para enfrentar os desafios atuais.

Além dos ministros presentes, como Paulo Teixeira e Carlos Fávaro, participaram da reunião o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Conab, Edegar Pretto. A colaboração entre esses órgãos é fundamental para implementar medidas eficazes e garantir a estabilidade econômica e alimentar do país.

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