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Jornal de Goiânia – Fundos sustentáveis ​​geram proteção contra desvantagens, informa os investidores

Goiânia – Usar fatores ambientais, sociais ou de governança (ESG) para julgar os títulos pode oferecer proteção contra as perdas, ajudando a levantar o crescimento do setor, afirmaram vários grandes investidores nesta terça-feira (13/10).

Um estudo recente do Morgan Stanley de 11.000 fundos de investimento encontrou pouca diferença no desempenho entre aqueles com estratégias tradicionais e aqueles com as chamadas estratégias sustentáveis, destacou Audrey Choi, diretora de sustentabilidade do banco de Wall Street.

Porém o último grupo encarou significativamente menos volatilidade. “Eu nunca conheci nenhum investidor que diga que eu não quero aquele investimento que tem o mesmo retorno e menos volatilidade negativa”, afirmou Choi, falando na conferência de dois dias ESG Investment North America.

Os fundos sustentáveis ​​estão em ritmo este ano para quase dobrar sua entrada recorde de US $ 21,4 bilhões em 2019, segundo o pesquisador Morningstar Inc,  uma mudança impulsionada por um desempenho superior.

Atualmente, cerca de 25% dos ativos sob gestão profissional nos Estados Unidos são administrados com alguma consideração por fatores de sustentabilidade, informou Choi, acima dos 10% de uma década atrás, e globalmente a participação é ainda maior.

Leslie Samuelrich, presidente da Green Century Capital Management, uma firma de investimentos de US $ 800 milhões em Boston, defendeu que o crescimento dos relatórios de dados sobre tópicos como emissões de carbono ou gestão de capital humano pode ajudar os investidores a evitar participações problemáticas.

“Os dados ESG são uma forma de aprimorar sua avaliação de risco e proteger contra o lado negativo”, esclareceu ela.

Também no painel estava David Burt, fundador e CEO da DeltaTerra Capital, uma empresa de pesquisa que ajuda clientes a avaliar a exposição ao risco climático, como em carteiras imobiliárias.

Burt explicou que a avaliação de muitos ativos dependerá de como os riscos climáticos evoluem, informados por dados e modelos de fontes como o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas. “A indústria de investimentos está realmente começando a lidar com esse problema”, finalizou Burt.

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# Antonio Gomes

Antonio Gomes é colunista convidado de Goiás, especialista em economia, agronegócio e mercado. Os artigos são de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do veículo.

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