Sim. O ronco pode estar ligado a fatores como dormir em decúbito dorsal, a obesidade e ao uso de substâncias que relaxam a musculatura da faringe, como o álcool ou medicamentos sedativos. Mas, o ronco também pode ser sintoma de uma das doenças do sono mais comuns que é a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) caracterizada por paradas respiratórias provocada pelo colabamento das paredes da faringe. Na dificuldade da passagem de ar no ato da respiração ocorre a vibração das vias aéreas causando o ronco.
Além do ronco a Apneia Obstrutiva do Sono apresenta outros sintomas como: sono agitado, sono não reparador, falta de disposição, sonolência excessiva diurna, dor de cabeça, déficit de memória, de atenção e de concentração, além de hipertensão, arritmias cardíacas e, especialmente, inúmeros microdespertares noturnos.
A Apneia Obstrutiva do Sono é um transtorno grave que compromete significativamente a qualidade de vida do paciente, além de aumentar o risco de diabetes, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares.
Portanto, se você tem um ronco persistente e apresenta outros sintomas da apneia, não deixe de buscar um especialista em medicina do sono.
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