Jornal Opinião Goiás – Ministério da Saúde reforça importância das doses de reforço contra a Covid-19
Vacinas da Pfizer, Janssen ou Astrazeneca podem ser utilizadas nestas etapas
Para ampliar ainda mais a cobertura vacinal em relação à dose de reforço contra a Covid-19, o Ministério da Saúde reforça a importância de voltar ao posto de vacinação e completar essa etapa do ciclo vacinal, aumentando a imunidade contra a doença. Estudos mostram que a estratégia de reforçar o calendário vacinal contra o coronavírus aumenta em mais de cinco vezes a imunidade.
Até agora, mais de 100 milhões de brasileiros já tomaram a primeira dose de reforço e mais de 35,5 milhões já vacinaram com a segunda dose de reforço. As vacinas estão disponíveis nos mais de 48 mil postos de vacinação em todo Brasil. O Ministério da Saúde promove constantemente campanhas para incentivar a adesão da população à vacinação contra a Covid-19, já que esse é o principal caminho para evitar casos graves e óbitos pela doença.
“É necessário aplicar a dose de reforço para que o organismo esteja preparado para se defender no caso de variantes, por exemplo”, destaca o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
A primeira dose de reforço deve ser aplicada quatro meses depois da segunda dose ou dose única. No momento, a segunda dose de reforço é recomendada pelo Ministério da Saúde para a população acima de 40 anos. As vacinas da Pfizer, Astrazeneca ou Janssen devem ser utilizadas nessas etapas.
Para quem começou o esquema vacinal com a dose única da Janssen, a recomendação é a seguinte: uma dose de reforço aplicada dois meses após o início do ciclo; e os outros dois reforços que devem obedecer ao intervalo de quatro meses. A terceira dose de reforço para quem iniciou o ciclo vacinal com esse imunizante também só é recomendada para pessoas acima de 40 anos. A orientação é que também sejam utilizadas as vacinas Astrazeneca, Pfizer ou a própria Janssen.
As recomendações do Ministério da Saúde foram feitas a partir de estudos que demonstram que a imunogenicidade após aplicação de doses de reforço heterólogas, com combinação diferente de vacinas contra a Covid-19, foi adequada e superior a esquemas sem doses de reforço.