Governos estaduais se reúnem para discutir ações de recuperação de pastagens degradadas
Nesta sexta-feira (5), gestores públicos das secretarias de desenvolvimento rural de 10 estados brasileiros participaram de uma videoconferência para planejar oficinas estaduais. Essas oficinas definirão ações para a recuperação de pastagens degradadas, contribuindo para a eficiência produtiva da agropecuária brasileira nos aspectos econômico, social e ambiental.
O Ministério da Agricultura e Pecuária, através da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI/Mapa), está promovendo as oficinas. O objetivo é compartilhar conhecimentos, identificar áreas prioritárias e propor ações com base no Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas (PNCPD) e no Plano Setorial para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária 2020-2030 (Plano ABC+).
Segundo a secretária da SDI, Renata Miranda, as tecnologias para a recuperação de pastagens degradadas são desenvolvidas há mais de uma década e agora ganham mais relevância com o PNCPD. As políticas públicas buscam promover boas práticas agropecuárias, preservação ambiental, aumento da renda dos agricultores e segurança alimentar.
“A colaboração dos estados é essencial para a análise territorial, e as oficinas vão permitir essa troca. O estudo resultante será fundamental para estratégias futuras de desenvolvimento de áreas atualmente improdutivas”, afirmou Miranda.
O primeiro encontro será em Cuiabá (MT) no dia 10 de julho, seguido por reuniões em outras cidades como Campo Grande, Belo Horizonte, Salvador, Goiânia, Belém, Porto Velho, Palmas, São Paulo e Porto Alegre. As oficinas terão a presença de representantes do Governo Federal, instituições dos Grupos Gestores Estaduais (GGE), entidades sindicais, produtores rurais e convidados.
PNCPD
Criado em dezembro de 2023 pelo Decreto 11.815/2023, o PNCPD tem como objetivo promover políticas públicas para a conversão de pastagens degradadas em sistemas de produção agropecuários e florestais sustentáveis. As atividades incluem a adoção de tecnologias sustentáveis, mapeamento de áreas prioritárias, financiamento a produtores rurais e desenvolvimento de planos de negócios conforme as áreas e práticas agropecuárias prioritárias.
