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Jornal Opinião Goiás – Guedes diz que vai questionar no Supremo ampliação do BPC

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou hoje (12) que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do Congresso Nacional de derrubar o veto à ampliação do Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Ontem (11), o Congresso derrubou o veto do presidente Jair Bolsonaro ao projeto que aumenta o limite da renda familiar para recebimento do BPC. O benefício assistencial equivalente a um salário mínimo, pago a pessoas com deficiência e idosos partir de 65 anos com até um quarto de salário mínimo de renda familiar per capita. A lei aprovada no Congresso e vetada por Bolsonaro alterava o teto da renda, ampliando o número de pessoas aptas a receberem o benefício. Com a derrubada do veto, portanto, o pagamento será feito a famílias com até meio salário mínimo de renda per capita.

A ampliação do BPC pode aumentar as despesas do governo federal em R$ 20 bilhões, por ano. “Vamos ao Supremo, vamos ao TCU [Tribunal de Contas da União], que tem já casos prévios, argumentando pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Você não pode criar R$ 20 bilhões de despesas, sem dizer de onde vem os recursos. É proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Não temos a capacidade de executar algo que pode ser ilegal”, disse o ministro, ao chegar ao Ministério da Economia hoje.

Guedes afirmou que a decisão do Congresso é contrária às medidas de ajuste na economia. “[Em meio a] todo o exercício de estabilização que estamos fazendo para a economia começar a retomar o crescimento econômico, daqui a pouco nós vamos conseguir fazer algo que estava completamente fora do script, vamos derrubar o avião que está começando a decolar, está subindo. A economia mundial está em outro avião que está em queda. O nosso está decolando. Nós já ficamos anos embaixo. A nossa avaliação é que se há algum espaço agora é justamente para remanejar o orçamento para prioridades”, disse, argumentando que gastos extras devem ser direcionados para casos emergenciais, como os gerados pela crise com o coronavírus.

Para o ministro, a decisão do Congresso influenciou o mercado financeiro. “Ontem aprovamos uma medida à tarde no Congresso, onde nós vamos gastar mais R$ 20 bilhões e isso derruba tudo. Vocês estão vendo, a bolsa caindo, juros subindo. Isso derruba toda a nossa expectativa de manter a correção de rumo que estamos fazendo na economia brasileira. De forma que o próprio presidente da Câmara [Rodrigo Maia] e o presidente do Senado [Davi Alcolumbre] lamentaram a decisão de ontem. E à noite, conversando com o presidente Bolsonaro, ele disse vamos ao Congresso. É hora de união. A saúde do Brasil está acima dessas disputas políticas”, disse, referindo-se à reunião na noite de ontem, no Congresso, com parlamentares, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, para discutir estratégias de combate ao coronavírus.

Crescimento econômico

Guedes explicou que a economia brasileira não está “sincronizada” com a mundial. “A queda lá [fora do Brasil] é inevitável. Eles estão já há muitos anos esgotando as ferramentas, já estão com juros zero, fizeram todo o esforço possível e têm crise no mercado de títulos. Já não têm esse instrumento de defesa, estão partindo já para o foco fiscal. Nós estamos ao contrário, nós precisamos justamente é de espaço fiscal. Com as propostas que mandamos de reforma, nós adquirimos pulmão, oxigênio fiscal para fazermos contra-ataque [à crise]. Então, estamos seguros de que o Brasil pode ter uma dinâmica própria. Temos que manter o pulso, a serenidade, vamos aprofundar as reformas”, disse.

O ministro afirmou que o mercado financeiro previa crescimento da economia brasileira este ano de 2,5% e, com o coronavírus, a previsão caiu para 2%. “Já estávamos em 2% que seria nossa estimativa para este ano. Tinha gente que estimava 2,5%, com coronavírus cai para 2%. Eu já estimava 2%”, disse. Ele acrescentou que a crise impacta segmentos da economia, como o relacionado a viagens – hotéis, restaurantes etc. “Tem uma série de efeitos que estamos já analisando e nos preparando para enfrentar à frente. Do ponto de vista dessa dimensão econômica, eu reafirmo que o Brasil tem uma dinâmica própria de crescimento. Vamos disparar os investimentos em saneamento, em infraestrutura, em logística. O câmbio alto, se por um lado atrapalha, por outro auxilia nas exportações.”

“Os juros [básicos] estão baixos, os investimentos internos, construção civil, estão aumentando, o crédito está expandindo a dois dígitos, os bancos públicos abriram as comportas para empréstimos, para pequenas e médias empresas. Todos já estão em campo. O Banco Central reduziu os compulsórios. Temos ainda a ferramenta monetária para usar”, disse.

Guedes disse ainda que o governo tem “serenidade, capacidade de enfrentar qualquer exacerbação indevida da crise, toda essa ansiedade”, nos mercados de câmbio e ações. “Esses efeitos são naturais. Dá uma crise grave, todo mundo começa a se movimentar. Estamos seguro de que é a hora de transformarmos a crise em reformas. Com as reformas, vem o crescimento, a geração de emprego e de renda. E há espaço também para medidas emergenciais, além dessas medidas de reforma”.

Recursos para saúde

Guedes elogiou a proposta do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) de que saiam do Orçamento Impositivo recursos para o enfrentamento ao coronavírus. “No meio dessa disputa por recursos orçamentários, veio a sugestão de pegar R$ 10 bilhões que eram objeto de disputa e mandar R$ 5 bilhões para o Mandetta para o ataque ao coronavírus e separar os outros R$ 5 bilhões para um fundo de combate à pandemia à medida que os impactos se verificam.”

Jornal Opinião Goiás – Ipea: coronavírus pode causar impacto na recuperação do emprego formal

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O mercado de trabalho formal deu sinais de recuperação no trimestre encerrado em janeiro deste ano, segundo análise do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que alertou que as tendências analisadas devem ser modificadas pela pandemia de coronavírus. Os pesquisadores se basearam em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e afirmam que ainda é cedo para medir o tamanho do impacto que será sentido.

A técnica de Planejamento e Pesquisa do Ipea, Maria Andrea Parente, explica que a economia brasileira deve ser afetada pela desaceleração global e também pode enfrentar problemas com a disseminação do vírus no Brasil.

“Neste momento, a gente não sabe precisar, porque a gente não sabe ainda a intensidade nem a duração dessa crise”, disse. “A gente vinha em um cenário de expectativas muito positivas para 2020 e, neste momento, essa melhora das expectativas está um pouco suspensa.”

Um dos dados que aponta a recuperação que estava em curso é a retenção dos trabalhadores. Segundo o Ipea, 90,1% dos trabalhadores formais do último trimestre do ano passado já estavam na formalidade no trimestre anterior, resultado que é considerado o melhor desde 2012. A retenção melhorou para todas as faixas etária até 59 anos e piorou para quem tem 60 anos ou mais.

O fluxo de trabalhadores que trocaram a informalidade pela formalidade também cresceu, chegando a 13,7%. O Ipea destaca que a formalização indica confiança, já que envolve mais custos de contratação e vínculo entre empregadores e empregados.

“A economia primeiro volta, depois volta o mercado de trabalho via colocação informal e conta própria. E o último passo é o mercado formal. E a gente estava chegando a esse último passo”, explicou Andreia, que ponderou que os postos de trabalho formal também são mais resistentes a um cenário de instabilidade. “Pode até adiar decisões de contratação, mas, para aumentar o número de demissões, tem todo um custo envolvido”.

Aplicativos

O estudo também conseguiu identificar o peso dos motoristas e entregadores de aplicativos nas vagas geradas por conta própria nos últimos cinco anos. Segundo o Ipea, o crescimento dos trabalhadores por conta própria no mercado de transportes terrestres cresceu em média 0,59% ao ano entre 2012 e 2014, e esse ritmo saltou para 9,67% ao ano entre 2015 e 2019.

Em números absolutos, isso provocou um crescimento de 1,253 milhão de trabalhadores em janeiro de 2015 para 1,988 milhão em abril de 2019. Foram cerca de 700 mil postos de trabalho em quatro anos, o que contribuiu para que o país chegasse a 24,5 milhões de trabalhadores por conta própria.

Para o diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, José Ronaldo de Castro Souza Júnior, uma possível disseminação do coronavírus no país pode impulsionar mais trabalhadores ao transporte de passageiros e entrega por aplicativos.

“O setor tende a ter crescimento no cenário de crise que está se desenhando, porque as pessoas vão continuar a comer, mas vão evitar lugares públicos. Elas vão tentar evitar transporte de massa, e você minimiza isso por meio desse tipo de serviço. A tendência é que esse tipo de trabalho ganhe ainda mais destaque.”

Jornal Opinião Goiás – Devido ao coronavírus, BC cancela seminário sobre metas de inflação

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O Banco Central (BC) O Banco Central (BC) cancelou a realização do XXII Seminário Anual de Meta para a Inflação, que ocorreria entre os dias 20 e 22 de maio, no Rio de Janeiro. Uma nova data, será comunicada “oportunamente”.

“A decisão foi tomada como medida preventiva para evitar o risco de propagação do coronavírus”, informou o BC.

Hoje, o BC realizaria outro encontro, que seria aberto ao público, em Brasília, mas decidiu fazer fechado, com transmissão pela internet. O LiftDay, evento onde são expostas inovações em tecnologia da informação ligadas ao Sistema Financeiro Nacional, podem ser acompanhados pelo YouTube.

Jornal Opinião Goiás – Produção industrial tem leve recuperação em janeiro

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A produção industrial brasileira cresceu 0,9% em janeiro de 2020, na comparação com dezembro de 2019, após dois meses seguidos de queda, que acumularam recuo de 2,4%. Na comparação com janeiro de 2019, o índice caiu 0,9%. Em 12 meses, a atividade industrial acumula perda de 1%. Os dados estão na Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o IBGE, janeiro apresentou o avanço mais intenso desde agosto de 2019, quando o crescimento foi de 1%, com taxas positivas em três das quatro grandes categorias econômicas e 17 das 26 atividades.

Os bens de capital tiveram aumento de 12,6% na comparação com dezembro e de 3,9% em relação a janeiro do ano passado. A taxa interrompe o ciclo negativo iniciado em maio de 2019 e que acumulou queda de 14,8% no período.

O segmento de bens intermediários cresceu 0,8% em janeiro na comparação com dezembro, mas apresenta queda de 1,6% em relação a janeiro de 2019. Os bens de consumo duráveis cresceram 3,7% na comparação mensal e 1,7% na anual, após perda acumulada de 6,8% em novembro e dezembro.

Já o setor de bens de consumo semi e não duráveis recuou 0,1% em relação a dezembro e 0,5% na comparação com janeiro de 2019. Este é o terceiro mês seguido de queda. Com isso, o IBGE destaca que o setor industrial está 17,1% abaixo do nível recorde do país, alcançado em maio de 2011.

Atividades

Entre as atividades econômicas, as principais influências na comparação mensal foram de máquinas e equipamentos (11,5%), veículos automotores, reboques e carrocerias (4,0%), metalurgia (6,1%), produtos alimentícios (1,6%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (2,3%).

Também tiveram resultados positivos as áreas de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (6,2%), artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (6,5%), outros produtos químicos (1,7%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (3,0%), celulose, papel e produtos de papel (1,6%) e produtos de minerais não metálicos (1,8%).

Entre os oito setores que apresentaram queda na produção em janeiro, os destaques foram impressão e reprodução de gravações (-54,7%), o que anulou o crescimento de 92,2% de outubro a dezembro de 2019; e indústrias extrativas (-3,1%), que completou cinco meses seguidos de queda, com acumulado de -8,9% nesse período.

Jornal Opinião Goiás – Brasil pode ampliar as vendas aos EUA em setores como defesa e segurança, diz diretor da Apex

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O governo brasileiro apresentou o PPI – Programa de Parcerias de Investimentos durante o Seminário Empresarial Brasil-Estados promovido pela Apex-Brasil realizado nessa segunda-feira (9) em Miami, na Flórida.

A expectativa do Diretor de Negócios da Apex, Augusto Pestana, é que o Brasil amplie as vendas aos Estados Unidos, principalmente em áreas como defesa e segurança.

 O presidente Jair Bolsonaro participou do evento nessa segunda-feira (9) e disse que a palavra de ordem neste momento é ”confiança”.

Os detalhes com Danielle Poppov.

Jornal Opinião Goiás – São Paulo recebe o maior festival de robótica do Brasil

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Os desafios do dia a dia nas cidades são a inspiração de mais de 1.500 jovens de escolas públicas e particulares de todo o país que se encontram nas arenas do maior festival de robótica do país, o Festival SESI de Robótica, que ocorre de hoje (6) até domingo (8) no Pavilhão da Bienal, em São Paulo. O evento será aberto ao público durante todos os dias.

Os estudantes de 9 a 18 anos fazem parte de 168 equipes que aplicaram em seus robôs conhecimentos de ciências, matemática e outras disciplinas ligadas à tecnologia. Eles estão distribuídos por 21 mil metros quadrados em três andares do espaço, onde participam da competição em três diferentes modalidades: a FIRST LEGO League, a FIRST Tech Challenge e a F1 in Schools (Fórmula 1 nas escolas).

Organizado pelo Serviço Social da Indústria (SESI), o Festival SESI de Robótica classifica as melhores equipes para torneios internacionais. Entre eles, o World Festival, a copa do mundo de robótica que será realizada em abril, em Houston (EUA). O Festival é dividido nas seguintes categorias:

FIRST LEGO League

Reunidos em equipes de dois a dez participantes, os estudantes precisam elaborar um projeto buscando soluções para problemas do dia a dia da sociedade moderna. O tema desta temporada, City Shaper (Cidades Inteligentes), desafia os jovens a pesquisar formas de melhorar a vida das pessoas nas cidades. Além do projeto de inovação, os participantes precisam construir um robô de LEGO que é programado para realizar uma série de missões, e também são submetidas a outras categorias de avaliação como Design do Robô, que envolve Programação e, conceitos de trabalho em equipe, respaldadas pelos valores e princípios da competição.

Ao todo, 100 equipes de todos os estados do Brasil participam da competição nesta categoria. Elas foram selecionadas após a realização de diversos torneios regionais, que vêm sendo realizados desde dezembro do ano passado. Os quatro primeiros colocados irão representar o Brasil no torneio internacional, realizado em abril, em Houston (EUA).

A estudante Anna Clara, de 14 anos, aluna do 9° ano SESI de Taguatinga (DF) faz parte da Equipe Albatroid “Planejamos cada parte do motor, onde ficam os sensores, os motores, para que ele seja mais eficiente. E montamos uma estratégia para ele cumprir cada missão”. Os robôs devem ajudar um deficiente pela cidade, por exemplo, ou limpar uma rua.

O professor André Alcântara da Silva, técnico da Equipe Albatroid explica sobre a utilização da robótica na educação. “Essa é uma metodologia nova que trata algo muito antigo que é exigido na educação como as metodologias ativas e a robótica trabalha todo esse âmbito e trabalha a criatividade, matemática, ciências, engenharia, onde o aluno é o criador e o protagonista do ensino”.

Além das competições nas arenas, as escolas também apresentam projetos de inovação da temporada City Shaper – cidades inteligentes e sustentáveis.

Um deles é o Nanomasters, da Escola Internacional de Goiânia. Os alunos criaram um sensor de alagamentos. O projeto Notifify é um sistema de sensores medidores de níveis de água nas vias com risco. “Ele funciona com um conjunto de sensores que vai transmitir as informações para aplicativos de trânsito e placas inteligentes no começo da via e em pontos estratégicos”, explicou o estudante Tomás Pereira Valsecchi, um dos participantes da equipe que, além do Festival, garantiu vaga no Internacional Tournament of Robotics 2020, que acontecerá em junho na Argentina.

FIRST Tech Challenge

O SESI é o operador oficial da modalidade desde 2019, a FIRST Tech Challenge, que desafia estudantes do ensino médio a projetar, programar e construir um robô que seja capaz de realizar tarefas. Para isso, eles precisam aprender a trabalhar com máquinas e circuitos, como se fossem engenheiros de verdade.

Partipante da Equipe Geartech, do SESI de Goiânia, o estudante Eduardo Lemoes Ribeiro, de 17 anos, explica que nesta competição o trabalho é diferente da First Lego League. “Aqui a gente tem que fazer cada peça de acordo com a necessidade do nosso robô e da nossa estratégia. É um trabalho mais manual na criação do robô e também contamos com patrocínio para a montagem”.

Ao todo, 35 equipes de 18 estados brasileiros participam da disputa este ano.

F1 nas Escolas

Voltado para estudantes de escolas SESI, com idades entre 9 e 19 anos, o desafio desta categoria é reproduzir a realidade de uma escuderia de Fórmula 1, idealizadora da competição. Além de criar e montar um carrinho que vai competir em uma pista de corrida em miniatura, os estudantes também precisam formar uma escuderia, ir atrás de patrocínio e criar um projeto social. Ao todo, 32 equipes compostas por estudantes da rede SESI de 18 estados brasileiros participam da disputa.

Atividades abertas ao público

O Festival ainda oferece diversas atividades abertas ao público, como a área de experimentação livre, com programação que busca engajar o público em atividades de produção de objetos e/ou sistemas por meio do exercício da criatividade, da exploração livre, da tentativa e erro e do aprender fazendo.

Na área Desmonte e crie o público poderá aprender a abrir brinquedos eletrônicos que não são mais utilizados, conhecer seu funcionamento e reutilizar suas peças na área de livre experimentação para a produção de outros objetos. Para participar dessa atividade, é necessário trazer um brinquedo que seja movido a pilha, que se movimente e que possa ser aberto e desmontado, como por exemplo: carrinhos de controle remoto, robôs, bonecos, e ursos de pelúcia com movimento.

As oficinas são desenvolvidas por artistas e especialistas da área de tecnologia em conjunto com a equipe do Programa ACESSE, partem da experimentação para a construção de conhecimentos e reflexões sobre diversos temas, articulando-os com a prática pedagógica e a Base Nacional Comum Curricular.

Jornal de Goiás – Censo 2020 abre 200 mil vagas para agentes em todo o país

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) abriu hoje (5) as inscrições para o processo seletivo do Censo 2020. São 200 mil vagas temporárias para os cargos de agentes censitários municipais e agentes censitários supervisores, ambos de nível médio, e para recenseadores, que exige nível fundamental.

As vagas são para todos os municípios do Brasil e as inscrições vão até 24 de março, somente pela internet, pelo site da organizadora do Processo Seletivo, Cebraspe.

A taxa, no valor de R$ 35,80 para as funções de nível médio e de R$ 23,61 para recenseador, pode ser paga em qualquer banco, casa lotérica ou pela internet. O trabalho será na coleta de informações do Censo 2020, com entrevistas aos moradores de todos os domicílios do país.

A duração prevista dos contratos será de três meses, com possibilidade de renovação em caso de necessidades do IBGE e de acordo com a disponibilidade orçamentária. Os profissionais terão direito a férias e 13º salários proporcionais. Não há restrição para quem já prestou serviço temporário para o IBGE ou outros órgãos públicos.

Vagas

No total, são 5.462 vagas para agente censitário municipal, com salário de R$ 2.100, e 22.676 vagas para agente censitário supervisor, que vai receber R$ 1.700 por mês. Segundo o IBGE, a vaga de agente censitário municipal de cada cidade será ocupada pelos melhores colocados no concurso em cada município. Eles serão os responsáveis pela coordenação da coleta do Censo 2020 naquela cidade, enquanto os demais agentes irão supervisionar as equipes de recenseadores.

Os recenseadores serão remunerados por produtividade, de acordo com o número de domicílios visitados e entrevistas feitas com os moradores. O cálculo leva em conta também as características do município, o tempo médio de duração das entrevistas e o deslocamento para o trabalho de coleta.

O IBGE disponibilizou um simulador para calcular o valor que o trabalhador pode receber. Por exemplo, um recenseador na cidade do Rio de Janeiro que trabalhe 30 horas semanais pode chegar a uma remuneração de R$ 2.092,56 ao mês. Já em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, a mesma carga horária pode render R$ 4.399,48.

As vagas serão distribuídas por áreas de trabalho específicas e o IBGE recomenda que os candidatos morem nas localidades em que irão atuar. As provas, marcadas para maio, serão feitas em todos os municípios onde houver vagas.

Para os cargos de agente censitário a prova objetiva de caráter eliminatório e classificatório será no dia 17/05, com dez questões de língua portuguesa, dez de raciocínio lógico quantitativo, cinco de ética no serviço público, 15 de noções de administração em situações gerenciais e 20 questões de conhecimentos técnicos.

Os candidatos a recenseadores farão a prova no dia 24 de maio, também de objetiva e de caráter eliminatório e classificatório, com 10 questões de língua portuguesa, 10 de matemática, cinco sobre ética no serviço público e 25 questões de conhecimentos técnicos.

Jornal Opinião Goiás – Produto Interno Bruto da agropecuária cresceu 1,3% em 2019

O Produto Interno Bruto da agropecuária cresceu 1,3% em 2019, totalizando 322 bilhões de reais. Em 2018, o crescimento do PIB do setor agropecuário foi de 1,4%.

Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de fevereiro de 2020, as condições climáticas favoráveis associadas a melhorias de preços na época do plantio contribuíram para o crescimento da estimativa anual da produção de algumas lavouras.

Já a pecuária teve seu desempenho influenciado positivamente pelas condições do mercado internacional, que favoreceram os preços e as exportações desse setor. As relações comerciais com a China, devido à forte redução de seu rebanho ocasionado pela peste suína, contribuíram para esse resultado.

O PIB brasileiro, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, fechou 2019 com total de 7 trilhões e 300 bilhões de reais, registrando crescimento de 1,1% frente a 2018.

A Agropecuária cresceu 1,3%, a Indústria cresceu 0,5%, o setor de Serviços, 1,3%.

A participação das atividades econômicas no PIB em 2019 ficou distribuída da seguinte forma: 5,2% da Agropecuária, 20,9% da Indústria e de 73,9% do setor de serviços.

Especial com Alcivando Lima – LA EVÉM BLÁBLÁBLÁ

“Há duas maneiras de ser enganado. Uma é acreditar no que não é verdade; a outra é recusar a acreditar no que é verdade”.   Soren Kierkegaard – 1813/1855 – (filósofo, teólogo e poeta Dinamarquês).

Há décadas que vem sentindo um travo na boca, uma angustia de levá-lo a agir como se estivesse no meio dum maremoto avultando naufrágio, ensejando disparar mensagens metidas em garrafas para lançá-las ao mar. Em tempos idos, as rádios o aguilhoavam com discursos dos ufanistas, o rame-rame de apertar o cinto, de ter aquilo roxo, de morrer pela pátria.

Hoje se exaspera com o bombardeamento advindo da poderosa rede social. Na vida real, o tropel dos arfantes candidatos brotando aos borbotões de todos os lados com a fúria da eloquência escumando os cantos da boca e os olhos perscrutadores captando reações de cada eleitor e a excitação se apodera deles de tal modo que o candidato (seja que partido for) cria uma atmosfera álacre disparando orações grandiloquentes e, numa persuasão tosca, assume que vai acabar com a pobreza que envergonha nossa pujante nação, mãe de filhos igualmente pujantes; prometo — inicia todo verboso — que todo cidadão terá ensino gratuito de deixar roxinho de inveja os americanos, os europeus e os asiáticos. Quem não estudar/trabalhar e ficar explorando pai, mãe, avô, avó, vai cair na taca até largar a catinga da sem-vergonhice. Segurança? O povo vai dormir de botina e de janela aberta porque meus especialistas darão a paz e a tranqüilidade de por no chinelo os agentes do FBI. Bem estar?… Ah o bem-estar… Será meu carro chefe! Ninguém ficará sem bem-estar e com um trabalho que lhe proporcione renda para sustentar a família e morar numa big duma casa de três ou quatro suítes e mais um espaço ecumênico para a prática da serenidade e reflexão…, tão me entendendo? O único perigo de deixar a janela aberta será a invasão da desgraça da muriçoca que poderá trazer a dengue, a chicungunha, a zica, a maleita, a febre-amarela e outras doencinhas à toa, afora a coceira braba que provoca os calombos, mas, batalharei, dia e noite, para implementar a tão almejada segurança além de proporcionar transporte decoroso, honesto e honrado para o trabalhador, para a dona de casa e para o estudante que poderão ir e voltar num confortável veículo climatizado, tão me ouvindo? Saúde?… É muito simples, uai! É se vacinar desde o nascimento até a morte, ingerir proteína, carboidrato e vitaminas, é consultar o especialista e realizar o bê-á-bá dos exames e seguir religiosamente as prescrições médicas, certo? Hein, ta me perguntando se o governo proporciona esses benefícios?… Esse que ta aí num dá conta não, é zero à esquerda, mas votem em mim que vocês terão tudo isso e muito mais, viu? Ah, lavar bem as mãos e enxugá-las num papel branquinho, certo?… Como?… Não, não, jornal pode não, viu?… É pecado! … Hein?… Se pode embrulhar pão ou limpar o toba com jornal?… Não, não!… Num pode não gente, que “disgrama” siô!!

Jornal de Goiás – Número de mortes na China pelo novo coronavírus ultrapassa 3 mil

O balanço de mortos na China, devido ao surto do novo coronavírus (Covid-19), ultrapassou a barreira das 3 mil pessoas, com 31 novas mortes registradas nas últimas 24 horas, anunciaram as autoridades chinesas.

Desde que foi detectado, no fim do ano passado, no centro da China, o país registrou 3.012 mortes pelo novo coronavírus.

Até a meia-noite de quinta-feira (16h de quarta-feira em Lisboa), foram também confirmadas 139 novas infecções, um pouco mais do que na véspera (119), para um total de 80.409 casos confirmados, segundo a Comissão Nacional de Saúde do país.

Todas as novas mortes foram registradas na província de Hubei, epicentro do surto, e onde foram notificados 134 dos 139 novos casos. Várias cidades da província foram colocadas sob quarentena, em janeiro passado, com entradas e saídas bloqueadas.

Até a data, Hubei registrou 2.902 mortes e 67.466 casos confirmados de infecção, a maioria em Wuhan, capital da província.

A Comissão Nacional de Saúde da China informou ainda que, no mesmo período de 24 horas, 2.189 pessoas receberam alta após superar a doença.

Segundo os dados oficiais, 52.045 pacientes receberam alta desde o início do surto e 669.025 pessoas que tiveram contato próximo com pacientes foram acompanhadas, entre as quais 32.870 permanecem sob observação.

Nas últimas 24 horas surgiram mais 143 novos casos classificados como suspeitos por terem estado em contato com os infectados, ficando o total em 522.

Há 20 casos confirmados, “importados” de fora, sobretudo procedentes da Itália e do Irã, que registraram na última semana um rápido aumento no número de casos.

Uma das prioridades das autoridades chinesas é “proteger-se da importação” de infecções de outros países.

O surto de Covid-19, que pode causar infecções respiratórias como pneumonia, provocou mais de 3.200 mortos e infectou mais de 93 mil pessoas em 78 países.

Além dos 3.012 mortos na China Continental, há registro de mortes no Irã, na Itália, Coreia do Sul, no Japão, na França, em Hong Kong, Taiwan, na Austrália, Tailândia, nos Estados Unidos e nas Filipinas.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”.