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Síndrome Respiratória em Ascensão: Novos Dados Revelam Crescimento Alarmante em Todo o Brasil

O mais recente Boletim InfoGripe, divulgado hoje pela renomada Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), aponta um aumento significativo nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em diversas regiões do país, abrangendo todas as faixas etárias. A análise, referente à Semana Epidemiológica (SE) 10, revela uma tendência preocupante com base em dados coletados até 11 de março.

De acordo com o relatório, a disseminação da SRAG é atribuída a uma variedade de vírus em circulação no território nacional, incluindo o Sars-CoV-2 (causador da covid-19), influenza (gripe), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus.

Destaca-se um aumento nos casos de SRAG relacionados à covid-19 em estados do Centro-Sul, enquanto em Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo, há uma desaceleração no crescimento entre os idosos nas últimas semanas. Por outro lado, os casos de SRAG devido à influenza A (gripe) estão em ascensão em estados do Nordeste, Sudeste e Sul, com uma combinação preocupante desses casos com os de covid-19 nas regiões Sudeste e Sul.

Além disso, os casos associados ao VSR estão em crescimento em todos os estados brasileiros, indicando uma situação alarmante em termos de saúde pública.

O boletim ressalta que a SRAG continua impactando crianças com menos de dois anos de idade, com o VSR como principal agente causador desses casos. A incidência da SRAG relacionada à influenza está aumentando em crianças, pré-adolescentes e idosos. Notavelmente, a mortalidade por SRAG permanece significativamente mais alta entre os idosos, com predominância de casos de covid-19.

Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe e pesquisador do Programa de Computação Científica da Fiocruz (Procc/Fiocruz), observa que o recente aumento nos casos entre o grupo de 5 a 14 anos pode estar relacionado ao rinovírus, influenza e ao Sars-CoV-2 (covid-19). Dos casos positivos registrados este ano, 10,1% são influenza A, 0,3% são influenza B, 12,7% são VSR e 65,4% são covid-19.

No que diz respeito aos óbitos, o boletim revela que até o momento foram registradas 1.218 mortes relacionadas à SRAG este ano, com a maioria delas (90,9%) associadas ao Sars-CoV-2 (covid-19). Esses dados refletem uma situação crítica que exige atenção urgente das autoridades de saúde em todo o país.

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