Plano Safra Alcança Marca Histórica com Recorde de Investimentos no Agronegócio

O agronegócio brasileiro expande suas fronteiras, exportando uma ampla gama de produtos para destinos variados ao redor do mundo. Desde algodão e pescados para o Egito até carnes para o México, Singapura e China, e insumos agrícolas e de origem animal para a África do Sul e Argentina, o setor demonstra sua resiliência e diversidade nas exportações, conquistando novos mercados em múltiplos continentes.

Essa diversificação nas exportações impulsionou um marco histórico no primeiro semestre de 2023, com as vendas externas do agronegócio atingindo US$ 82,80 bilhões, marcando um aumento de 4,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Simultaneamente, o Governo Federal lançou o Plano Safra 2023/24, disponibilizando um montante recorde de R$ 364,2 bilhões em crédito, representando um aumento de 26,8% em comparação ao ciclo anterior. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfatizou que o plano visa não apenas impulsionar a produção, mas também reduzir desigualdades sociais e melhorar o acesso a alimentos de qualidade. A sustentabilidade também é priorizada, evidenciada pelo Plano Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas, que busca recuperar cerca de 40 milhões de hectares de pastagens, beneficiando propriedades registradas no Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Nos primeiros sete meses do Plano Safra 2023/24, foram liberados impressionantes R$ 270,9 bilhões em crédito rural, representando 62% do total planejado para o ano, um aumento de 16% em relação ao mesmo período da safra anterior. Esse crédito foi alocado para diversas finalidades, incluindo custeio, investimento, comercialização e industrialização.

Destaca-se a participação dos pequenos e médios produtores rurais, com o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) alcançando, respectivamente, 1.018.946 e 135.378 contratos. Além disso, foram destinados quase R$ 39 bilhões em financiamentos para os participantes do Pronaf e R$ 37,2 bilhões para os do Pronamp.

Observa-se um aumento na utilização de recursos livres equalizáveis e da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), indicando uma diversificação nas fontes de financiamento do setor. Especificamente, a LCA representou 49% do total das aplicações da agricultura empresarial nos primeiros sete meses da safra atual, marcando um crescimento significativo em comparação ao período anterior.

Os resultados são promissores, refletindo não apenas a capacidade produtiva e exportadora do agronegócio brasileiro, mas também o compromisso com o desenvolvimento sustentável e o apoio contínuo a todos os segmentos de produtores, desde os familiares até os grandes empreendimentos agrícolas.

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