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Ministro do trabalho insta empresas a elevar salários em face do lucro e inclusão juvenil

Em um apelo enfático por melhores remunerações no mercado de trabalho, o Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, convocou as empresas brasileiras nesta segunda-feira (11) a revisarem suas estruturas salariais. Em um discurso marcado por urgência, Marinho apontou que, embora a taxa de desemprego tenha diminuído, a maioria das novas contratações está ocorrendo em faixas salariais entre R$ 1,5 mil e R$ 1,7 mil – valores que refletem a precariedade das condições de trabalho.

O ministro enfatizou a necessidade de as empresas alinharem os salários com seus lucros, promovendo assim um mercado de trabalho mais justo e equitativo. “É imprescindível que as empresas reflitam sobre a adequação de suas estruturas de remuneração em relação aos lucros obtidos,” declarou Marinho durante o lançamento do Pacto Nacional pela Inclusão Produtiva das Juventudes, uma iniciativa liderada pelo Unicef, a OIT e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O Pacto Nacional representa um compromisso coletivo entre governos, empresas, sindicatos e organizações do terceiro setor para fomentar a inclusão produtiva de jovens. Este esforço surge em um momento crítico, destacado pelo Unicef, onde o Brasil observa uma diminuição na proporção de jovens na população total. Com apenas 14% dos jovens em atividades técnicas qualificadas e uma alta taxa de informalidade, especialmente entre mulheres e jovens negros, a urgência de medidas efetivas é evidente.

Marcos Barão, presidente do Conselho Nacional da Juventude, reforçou essa urgência, alertando sobre as consequências de um futuro onde o país envelhece sem prosperar, resultando em pobreza e violência. Segundo Barão, a inclusão juvenil vai além da capacitação profissional, abarcando temas como cidadania, saúde mental e educação, exigindo soluções sistêmicas e um compromisso conjunto de todos os setores da sociedade.

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