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Jornal Opinião Goiás – Plataforma Renova Semiárido compartilha projetos de energias renováveis e sustentáveis

Projetos irão ajudar pequenos produtores rurais a encontrarem alternativas viáveis. Plataforma conta com apoio do Mapa

Lançado o Renova Semiárido é uma plataforma digital desenvolvida para divulgar projetos de energias renováveis e sustentáveis focados na região semiárida do Brasil. Na nova ferramenta, são compartilhadas soluções em energias renováveis encontradas por agricultores, escolas, empreendedores e organizações da sociedade civil, entre elas projetos de energia solar e eólica, biodigestores, bioágua e ecofogão.

Destinada a produtores, agentes públicos, órgãos de fomento, educadores e sociedade civil, a plataforma oferece um mapa interativo com a localização dos casos de sucesso, dados, fotografias e vídeos com depoimentos. O site também disponibiliza informações sobre produtos e protótipos desenvolvidos por professores e estudantes da rede pública, como dessalinizadores, fogões e fornos solares.

O Renova Semiárido foi fomentado pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida) da Organização das Nações Unidas (ONU) e desenvolvido pelo Instituto Nacional do Semiárido (Insa), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do Parque Tecnológico da Paraíba (PaqTcPB) e da Incubadora de Agronegócios das Cooperativas, Organizações Comunitárias, Associações e Assentamentos Rurais do Semiárido da Paraíba (Iacoc). A criação da plataforma contou com a parceria de 20 instituições entre universidades, organizações não governamentais e governos de estados do Semiárido.

Durante o lançamento virtual, o diretor do Fida no Brasil, Claus Reiner, destacou que as soluções irão ajudar pequenos produtores rurais. “Esperamos que as associações de produtores e pequenas cooperativas possam encontrar na plataforma qual o tipo de solução é a mais adequada e que comecem a instalar essa tecnologia, que não é muito complicada, para o benefício deles”.

O secretário de Estruturas Financeiras e de Projetos do MCTI, Marcelo Meirelles, ressaltou que a plataforma busca melhorar a qualidade de vida da população da região. “Essa plataforma, que o Insa lança hoje, é mais uma ferramenta que o MCTI disponibiliza e esperamos que muitos projetos entrem nesta plataforma e muitos deles nós possamos colocar adiante e contribuir para uma melhor realidade da ciência, tecnologia e inovação nessa região”.

A expectativa é que a nova ferramenta estimule outras iniciativas, como afirmou a diretora do Insa, Mônica Tejo. “Estamos muito felizes em estar lançando mundialmente essa plataforma. E que ela sirva para captar cada vez mais recursos, a partir do Fida e de outras iniciativas, e que possamos juntos potencializar essas tecnologias aplicadas no Semiárido brasileiro, fazendo com que a nossa missão institucional, não só do Insa, mas também interministerial, aconteça, provocando e promovendo o desenvolvimento”.

O secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Mapa, Fernando Schwanke, ressaltou que a iniciativa dialoga com o programa Bioeconomia Brasil – Sociobiodiversidade, que tem como um dos eixos promover uso de fontes de energias renováveis por agricultores familiares, contribuindo para o desenvolvimento sustentável, a geração de renda e a inclusão produtiva no meio rural.

“O tema da energia é extremamente importante, porque ele entra justamente no público da pobreza rural. E nós precisamos atender às mínimas necessidades dessas famílias. Estamos falando de acesso à água, energia, suplemento nutricional e atendimento em saúde e educação. O lançamento dessa plataforma atende justamente a um dos grandes pilares para o combate à pobreza rural, que é o estabelecimento da energia para essas famílias de agricultores familiares, que, hoje, estão no Nordeste brasileiro, mais especificamente no Semiárido, mas nós podemos levar isso para outras regiões do Brasil”.

No Renova Semiárido, é possível acessar uma cartilha, em português e espanhol, sobre energia eólica e solar, biodigestor, ecofogão e bioágua. O site também é apresentado em língua inglesa.

 

 

Informações: MAPA

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