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Jornal Opinião Goiás – Documento outorga continuidade de obras da usina nuclear Angra 3

Nesta quinta-feira (10/02), em evento fechado na unidade da Eletronuclear em Angra dos Reis, foi celebrado o contrato com o consórcio Ferreira Guedes, Matricial e Adtranz que permitirá a retomada das obras da usina nuclear de Angra 3. foi interrompido em 2015 e 65 por cento da obra foi concluída a um custo de 7,8 bilhões de reais, segundo a estatal de energia nuclear.

A Eletronuclear informou que as empresas que fazem parte do consórcio são as vencedoras dos contratos de prestação de serviços do Programa de Aceleração do Caminho Crítico do setor. O acordo entre as partes foi assinado ontem (09/02) e foi divulgado pela Eletrobras em comunicado ao mercado durante a noite.

O consórcio escolhido foi anunciado em julho passado. Após passarem na fase de recurso, as três empresas passaram com sucesso na avaliação de conformidade (governança). No final de janeiro deste ano, a assinatura do contrato foi aprovada pelo conselho de administração da Eletrobras. Os resultados da licitação foram posteriormente aprovados pela Diretoria Executiva e Conselho de Administração da Eletronuclear.

O consórcio está iniciando a fase de mobilização no canteiro de obras e pretende retomar a construção da usina o mais rápido possível. Segundo a Eletronuclear, a conclusão da superestrutura de concreto do prédio do reator Angra 3 é uma das principais medidas previstas no Plano de Aceleração do Caminho Crítico da unidade. Uma parte significativa da montagem eletromecânica também ocorrerá, incluindo a instalação de esferas de aço fechadas e piscinas de combustível irradiado, pontes de postes e guindastes semi-portuários.

Além disso, haverá nova licitação para contratação da empresa ou consórcio, que concluirá as obras civis e a montagem eletromecânica da usina, que será realizada por meio de contrato EPC (Engineering, Procurement and Construction). Nem a Eletrobras nem a Eletronuclear forneceram um cronograma para a fase de planejamento.

Leonam dos Santos Guimarães, presidente da Eletronuclear, procurado pela imprensa, disse que não poderia falar em reviver o Angra, explicando: “Estamos em um período de silêncio até que o balanço seja divulgado”.

Informação: Agência Brasil

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# Danilo Borges

Danilo Borges é colunista convidado do Distrito Federal, especialista em economia, agronegócio e mercado. Os artigos são de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do veículo.

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