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Jornal de Goiás – Faltam EPIs e separação de pacientes em hospital de referência para Covid-19 no DF, diz entidade

A limpeza frequente das mãos e proteção do rosto contra gotículas são armas poderosas para evitar a Covid-19. Mas, após denúncias, o Sindicato dos Médicos do Distrito Federal fez uma visita ao Hospital Regional de Taguatinga, e verificou que lá faltam equipamentos de proteção para profissionais de saúde e itens para pacientes higienizarem as mãos.

Médicos, enfermeiros e técnicos não têm máscaras, protetores faciais e aventais suficientes para se protegerem contra o novo coronavírus. Devido a essa situação, 102 profissionais já foram contaminados pela doença.

Já nas enfermarias, os pacientes não têm sabonetes, nem papel toalha para enxugar as mãos. Também não tem álcool em gel. E já são 70 contaminados. Muitas vezes, não há separação de casos suspeitos da Covid-19 dos demais. O sindicato teve conhecimento de que um paciente com sintomas da doença ficou 48 horas junto a outros doentes.

Além desses problemas, aqueles que têm sintomas da Covid-19 demoram para ser testados. É o que nos conta o presidente do Sindicato dos Médicos, Gutemberg Fialho.

Questionada sobre os problemas no hospital, a Secretaria de Saúde informou que a direção do HRT prioriza a transparência e colabora com as fiscalizações. Disse ainda que, durante a visita, o Sindicato dos Médicos pôde verificar que não existe falta de equipamentos de proteção, mas sim uma criteriosa distribuição para não haver desperdício. Mas não respondeu sobre falta de sabões, papéis toalhas, álcool em gel e atraso de exames de pacientes e acompanhantes.

Já o Sindicato dos Médicos do DF garantiu que vai entrar com pedido de providências no Ministério Público do DF, do Trabalho e na Secretaria de Saúde para que os problemas sejam resolvidos.

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