Brasil conquista abertura de mercado para produtos suínos nas Filipinas e fortalece exportações
Nova autorização expande o comércio com o maior mercado de carne suína brasileira, impulsionando o agronegócio nacional.
Por Gil Campos: Goiânia, 5 de dezembro de 2024 – O governo brasileiro celebrou a recente abertura de mercado nas Filipinas para a exportação de mesentério e papada congelados de suíno, produtos essenciais na fabricação de embutidos e alimentos processados. A negociação baseou-se no Certificado Sanitário Internacional vigente, reafirmando a confiança mútua entre os dois países.
As Filipinas, que em 2024 consolidaram-se como o maior mercado para a carne suína brasileira, agora ampliam o leque de produtos importados, demonstrando apreço pela qualidade e segurança dos alimentos brasileiros. Essa conquista fortalece os laços comerciais e aumenta os volumes exportados para o mercado asiático.
Mais mercados abertos
Além dessa recente autorização, as Filipinas já haviam liberado, neste ano, três outros mercados para o Brasil: alevinos de tilápia, produtos de reciclagem animal e peixes ornamentais. Com isso, o agronegócio brasileiro alcançou a marca de 205 novos mercados abertos em 2024, totalizando 283 aberturas em 62 países desde o início de 2023.
Estratégia de expansão
A conquista é fruto de um trabalho coordenado entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE). Essa parceria estratégica visa ampliar as fronteiras comerciais do agro brasileiro, reforçando a competitividade nacional no cenário global.
De acordo com o Mapa, as aberturas de mercado refletem o esforço contínuo para diversificar os destinos das exportações brasileiras e agregar valor aos produtos do setor agropecuário. As Filipinas, por exemplo, valorizam especialmente cortes e subprodutos que possuem alta demanda em mercados asiáticos.
Análise crítica
A entrada de novos produtos brasileiros nas Filipinas reforça a liderança do país no agronegócio global, mas também traz desafios. É fundamental que o Brasil invista na sustentabilidade da produção e no fortalecimento da infraestrutura logística para atender à crescente demanda internacional. Além disso, a diversificação de mercados reduz a dependência de destinos tradicionais e assegura a estabilidade do setor em cenários econômicos adversos.