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Jornal Opinião Goiás – Ramo de serviços avançou 10,9 por cento no ano passado e mantém rumo ascendente, diz IBGE

O ramo de serviços avançou 10,9 por cento em 2021, enquanto ocorreu um declínio de 7,8 por cento em 2020. A taxa de crescimento do ano passado foi o maior fechamento anual desde a abertura da série histórica que aconteceu em 2012, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgados hoje (10/02) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em dezembro, a indústria cresceu 1,4% em comparação a novembro.

Graças ao avanço, o ramo de serviços expandiu sua distância em relação a pré-pandemia, 6,6 por cento frente do recorde de fevereiro de 2020. Contudo, atingiu seu nível mais alto a partir de agosto de 2015, porém ainda está 5,6 por cento inferior do feito inédito de novembro de 2014.

Se comparado com dezembro de 2020, o ramo marcou a décima taxa favorável contínuo, com 10,4 por cento. O ganho acumulado de 12 meses é de 9,5 por cento até novembro e de 10,9 por cento até dezembro reforça que o indicador está em tendência de alta desde uma queda de 8,6 por cento em fevereiro de 2021.

De 2012 a 2019, o ramo de serviços cresceu 0,1 por cento no acumulado. No biênio 2020-2021, avançou 2,2 por cento, enquanto grande parte do crescimento que acumulou 2,3 por cento em relação a 10 anos se deveu a um avanço mais ativo de parte de setores de serviços em 2021.

“Nos meses iniciais de 2020, o ramo de serviços foi bem afetado em relação da particularidade de realizar o isolamento social e do fechamento do comércio que realizavam serviços em regime presencial. Porém, o período pandêmico  criou circunstâncias de novos métodos de negócios de serviços para empreendimentos tais como os de tecnologia da informação, transporte de cargas, armazenagem, logística de transporte e serviços financeiros auxiliares, que conquistaram ganhos mais altos e colaboraram para compensar as perdas em relação aos serviços de modo presencial”, informou o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.

O que contribuiu para o resultado apresentado de 2021 foram transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, com avanço de 15,1 por cento; e de informação e comunicação, que avançaram 9,4 por cento.  Os serviços citados  superaram as quedas de 7,6 por cento e 1,6 por cento, de maneira respectiva, em 2020.

Da mesma forma alcançaram bons resultados as atividades de serviços profissionais, administrativos e complementares (7,3 por cento); serviços prestados às famílias (18,2 por cento); e outros serviços (5,0 por cento). O levantamento apresentou que se tratando de serviços profissionais, administrativos e complementares e em serviços prestados às famílias, as altas de 2021 não foram bastantes para neutralizar as quedas de 2020, na ordem de 11,4 por cento e de 35,6 por cento. Característica divergente teve a atividade de outros serviços, que cresce a partir de 2018, tendo avanço 6,8 por cento em 2020.

Recuperação

Segundo Rodrigo Lobo, a partir de junho de 2020, quando iniciou a melhora do setor, aconteceu 15 taxas favoráveis e quatro não favoráveis nos meses de dezembro de 2020, março, setembro e outubro do ano passado. “Isso reforça uma situação de crescimento para o setor”, informou.

Em dezembro, quatro das cinco atividades analisadas avançaram e o maior resultado foi o do ramo de transportes, que atingiu 1,8 por cento. Este é o 2º resultado positivo sequencial e com avanço acumulado de 4 por cento. Embora esteja 9,8 por cento acima do patamar pré-pandemia, o ramo porém ficou 5,2 por cento abaixo do seu levantamento mais alto da série, em fevereiro de 2014.

Informação: Agência Brasil

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# Antonio Gomes

Antonio Gomes é colunista convidado de Goiás, especialista em economia, agronegócio e mercado. Os artigos são de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do veículo.

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