Hipertensão arterial em idosos

Dra. Eliza de Oliveira Borges Última Atualização 27 de dezembro de 2024

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O diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica (“pressão alta”) é realizado quando, em pelo menos duas ocasiões diferentes, a pressão ferida for maior do que 140 (máxima) por 90 (mínima) mmHg em repouso (popularmente 14×9).

O tratamento é realizado com o uso de medicamentos anti-hipertensivos associado à adoção de hábitos saudáveis. A hipertensão não controlada aumenta o risco cardiovascular e pode levar a doenças vasculares como infarto agudo do miocárdio (IAM) e acidente vascular cerebral (AVC), perda da visão e da função renal, entre outras complicações.

Apesar de ter como fator de risco a história familiar, a hipertensão pode ser gerada por hábitos de vida inadequados, como a ingesta excessiva de sal e bebida alcoólica, além do sedentarismo e obesidade.

Ter hábitos saudáveis auxilia no controle da pressão arterial:

-Pratique exercícios físicos;

-Evite alimentos muito gordurosos, salgados, frituras e doces;

-Evite ingerir bebidas alcoólicas em excesso;

-Não fume, o cigarro aumenta o risco cardiovascular;

-Cuide da sua saúde mental e evite o estresse excessivo;

-Não interrompa o tratamento medicamentoso, sem a orientação do seu médico.

Importante relatar que a hipertensão arterial deve ser abordada de forma individualizada, especialmente quando se trata de uma pessoa muito idosa (acima de 80 anos) e frágil, com multimorbidades e com perda funcional. Metas rígidas podem não ser adequadas nesse grupo e uma avaliação ampla é essencial.

Dra. Eliza de Oliveira Borges

Geriatra

CRM-GO: 14388
RQE: 9751

Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Goiás;
Residência em Geriatria e Clínica Médica pelo Hospital de Urgências de Goiânia -HUGO;
Titulada em Geriatria pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia -SBGG e em Cuidados Paliativos pela Associação Médica Brasileira – AMB.
Pós-graduação em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium Latinoamérica / Medicina Paliativa, Buenos Aires-Argentina;
Preceptora da Residência em Medicina Paliativa do Hospital Dr Alberto Rassi – HGG;
Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – Seção Goiás (gestões 2020-2022 e 2022- julho de 2024).