Embrapa Agroenergia promove o VII encontro de pesquisa e inovação em busca de soluções sustentáveis para o agronegócio brasileiro
Brasília (DF) – A capital federal é o palco, esta semana, do encontro que reúne gestores públicos, pesquisadores, acadêmicos, parlamentares, e representantes do setor produtivo. A Embrapa Agroenergia sedia o VII Encontro de Pesquisa e Inovação, um evento estratégico que visa impulsionar a sustentabilidade na agropecuária brasileira e fomentar a circularidade na indústria nacional. Durante os três dias de intensos debates, questões cruciais, como bioeconomia (envolvendo bioinsumos, biocombustíveis e bioprodutos), descarbonização, o uso de biotecnologia e materiais renováveis na indústria e agricultura, além do fortalecimento das políticas públicas para alavancar projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), estarão em pauta.
A abertura do evento contou com a presença de Renata Miranda, secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Ministério da Agricultura e Pecuária, que destacou a relevância do encontro na construção de tecnologias e políticas públicas assertivas para o setor agropecuário brasileiro, enfatizando o papel da pesquisa, inovação e ciência na geração de respostas aos desafios das atuais e futuras gerações.
Silvia Massruhá, presidente da Embrapa, reforçou o compromisso da instituição com o fortalecimento das ações de bioeconomia e destacou a importância dos temas discutidos no evento para a segurança alimentar, energética e climática, convidando todos os presentes a se unirem nesse desafio.
Rodrigo Rollemberg, secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, ressaltou como investimentos em ciência e tecnologia podem transformar oportunidades em vantagens competitivas, aproveitando as vantagens que o Brasil possui em termos de matriz energética limpa, abundância de água e capacidade científica e tecnológica.
O professor emérito do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas, Roberto Rodrigues, sublinhou o papel de liderança do Brasil no cenário global, graças ao desenvolvimento de tecnologias e inovações relacionadas à descarbonização e mitigação, apontando para um futuro em que o país pode liderar projetos mundiais nessas áreas.