O colesterol desempenha funções importantes no organismo como a manutenção do metabolismo de vitaminas, hormônios e proteção dos vasos sanguíneos. Essas e outras funções são desempenhadas pelo “bom colesterol “, o HDL. Mas, também existe o “vilão”, o “mau colesterol” ou LDL, que deposita nas artérias na forma de placas de ateromas, que causam inflamação, obstrução e podem liberar trombos causadores de infarto do miocárdio, AVC, isquemia intestinal, de membros e outras complicações vasculares.
A hipercolesterolemia, ou seja, níveis aumentados e inadequados de colesterol total e LDL, são adquiridos ao longo da vida, decorrente principalmente de maus hábitos de vida e obesidade, podendo também ter interferência de fatores genéticos.
Na pessoa idosa, com multimorbidades crônicas, são comuns os níveis aumentados de colesterol. Porém, do ponto de vista geriátrico, é importante ressaltar que o tratamento dessa condição deve ser ponderado, individualizado e muitas vezes o seguimento rígido de protocolos e diretrizes não é adequado.
Isso porque pacientes frágeis, polimedicados, com complicações já instaladas, com incapacidades, especialmente aqueles em fase de fim de vida, não se beneficiam mais de controle estrito dos níveis de colesterol.
Dra. Eliza de Oliveira Borges
Geriatra
CRM-GO: 14388
RQE: 9751
- Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Goiás;
- Residência em Geriatria e Clínica Médica pelo Hospital de Urgências de Goiânia -HUGO;
- Titulada em Geriatria pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia -SBGG e em Cuidados Paliativos pela Associação Médica Brasileira – AMB.
- Pós-graduação em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium Latinoamérica / Medicina Paliativa, Buenos Aires-Argentina;
- Preceptora da Residência em Medicina Paliativa do Hospital Dr Alberto Rassi – HGG;
- Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – Seção Goiás (gestões 2020-2022 e 2022- julho de 2024).
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