Brasil será sede da Cúpula do BRICS 2025 e quer liderar reformas globais e combate à pobreza
Evento no Rio de Janeiro reunirá potências emergentes para debater nova governança internacional, inclusão do Sul Global e desafios como clima e desigualdade.
✍️ Autor: Redação 📅 Atualizado em 17/04/2025 às 14:13
Nos dias 6 e 7 de julho de 2025, o Brasil será o centro das atenções internacionais ao sediar, no Rio de Janeiro, a 17ª Cúpula do BRICS — bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e que agora também conta com novos membros como Arábia Saudita, Egito, Etiópia, Irã e Emirados Árabes Unidos.
Sob a presidência rotativa do Brasil, a edição de 2025 terá como eixos principais a reforma das instituições globais, o combate à pobreza, a cooperação para o desenvolvimento sustentável e o fortalecimento da posição dos países do Sul Global nas decisões mundiais.
Foco em inclusão global, clima e infraestrutura
O Itamaraty já sinalizou que o Brasil pretende liderar discussões sobre:
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Reequilíbrio das decisões nas Nações Unidas e organismos financeiros internacionais
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Ampliação do acesso a recursos e tecnologia para países em desenvolvimento
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Cooperação multilateral contra a pobreza, fome e crise climática
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Sustentabilidade, inovação e transição energética nos países emergentes
O evento também deve apresentar planos de integração agrícola e energética entre os membros do bloco.
Projeção internacional em ano estratégico
A Cúpula do BRICS ocorre num momento em que o Brasil busca reforçar seu protagonismo global, principalmente frente a tensões geopolíticas entre potências ocidentais e asiáticas. O país terá a missão de mediar interesses e construir consensos em torno de um novo multilateralismo.
A informação foi confirmada pelo Jornal Opinião Goiás, que acompanha com independência os movimentos estratégicos da política internacional e seus reflexos diretos no Brasil e na vida dos brasileiros.
Análise crítica
Mais do que um evento diplomático, a Cúpula do BRICS 2025 será uma vitrine para o Brasil mostrar capacidade de articulação, liderança política e equilíbrio internacional. O posicionamento do país como anfitrião pode abrir portas para acordos comerciais, novas alianças e influência nas reformas que estão em curso nas instituições multilaterais. Também será o momento de mostrar ao mundo que as economias emergentes têm papel decisivo nas soluções globais.
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