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Jornal Opinião Goiás – Vacina vai além da criação de anticorpos, diz especialista

A primeira vacina usada no mundo foi desenvolvida para proteger as pessoas contra a varíola no século XVII. Na época da descoberta, muita gente duvidou, teve medo, não quis ser imunizada contra a doença. O tempo mostrou que a vacinação dava certo, mesmo que tivesse que ser repetida.

Já no século XX, o avanço na ciência permitiu a produção de vacinas com vírus inativos que evitaram que milhares de crianças fossem vítimas da poliomielite e de tantas outras doenças.
Mas, agora, em pleno século XXI, as autoridades em saúde tem identificado que os brasileiros já não se vacinam como antes.

Existe até um movimento anti-vacinas, apesar das imunizações terem comprovação científica. A imunologista Ana Maria Caetano de Faria, da Sociedade Brasileira de Imunologia, esclarece algumas dúvidas, começando pelo que é uma vacina.

A médica que também é professora da Universidade Federal de Minas Gerais e pesquisadora, explica que a vacina vai além da criação de anticorpos. Ana destaca ainda que a produção de uma vacina passa por um longo e cuidadoso processo de pesquisa.

Na última segunda-feira, teve início a campanha da vacinação contra H1N1. Ao contrário de outras vacinas, nesse caso, é preciso repetir a imunização todos os anos como explica a doutora Ana Caetano.

Em meio à pandemia do novo coronavírus, há uma expectativa para a criação de uma vacina que possa proteger as pessoas do Covid-19. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a vacina contra o SARS-Cov 2 deve demorar um ano e meio para ficar pronta.

O Ministério da Saúde antecipou a vacinação contra os vírus mais comuns da gripe por causa da circulação do novo coronavírus no país. Apesar de não ser eficaz contra esse vírus, vai ajudar a reduzir a procura por serviços de saúde e auxiliar os profissionais na hora do diagnóstico já que os sintomas são parecidos.

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