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Jornal de Goiás – DF decreta ­estado de calamidade pública e suspende cirurgias mais simples até 10 de julho

No início de junho, o Distrito Federal tinha pouco mais 10 mil casos e 170 mortes pela Covid-19. Agora no fim do mês, já são quase 45 mil confirmações e mais de 500 óbitos. A ocupação de leitos de UTI para esses casos só aumenta. Atualmente, quase 70% já estão com pacientes.

O cenário fez o governo local decretar nesta segunda-feira (29) estado de calamidade pública enquanto durar a pandemia. Mas o que isso significa? Na prática, o documento é um pedido de socorro ao governo federal por mais materiais e recursos na luta contra o novo coronavírus.

Com isso, o DF pode ter acesso a mais verbas do Ministério do Desenvolvimento, e destinar recursos que não estavam previstos para o combate à pandemia, descumprindo a Lei de Responsabilidade Fiscal de 2020.

Para aumentar a quantidade de leitos de UTI para casos da Covid-19, as cirurgias que não são de urgência foram suspensas até 10 de julho. Apenas procedimentos oncológicos, cardiovasculares e transplantes vão continuar; os demais deverão ser remarcados. A expectativa é que a medida garanta mais 14 leitos de UTI para atendimentos de pacientes com Covid-19.

Outra mudança no combate à pandemia no DF já está em vigor. Agora, os testes para detectar o novo coronavírus são realizados em qualquer posto de saúde, não mais em unidades drive thru. Mas a governo local pede que apenas as pessoas com sintomas façam os exames. Os assintomáticos devem ficar em casa, em isolamento.

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