Desprescrição em Geriatria
O idoso muitas vezes é acompanhado por vários especialistas, agrega três ou mais morbidades (doenças) e por isso toma diariamente muitos medicamentos. Mesmo sendo acompanhado por médicos competentes, a falta de um “maestro”, que o avalie de forma integral, favorece a polifarmácia e efeitos adversos, com impacto na funcionalidade e na qualidade de vida do idoso.
Esse “maestro” é o Geriatra, médico especialista no processo de envelhecimento, que busca, além de tratar doenças, avaliar criteriosamente medicamentos potencialmente inapropriados para o idoso e ponderar o excesso de medicamentos.
Hoje, um grande desafio é a desprescrição, ou seja, suspender, após uma ou mais avaliações amplas e individualizadas, o(s) medicamento(s) não essenciais e que muitas vezes são causas de queixas que levam o idoso a procurar assistência e colocam a vida em risco: quedas, fraqueza, perda de apetite, náuseas e vômitos, tonturas, confusão mental, obstipação e outros.
A desprescrição, especialmente quando se trata de um idoso frágil, com demência, com multimorbidades ou com funcionalidade prejudicada, pode ser tão benéfica como a prescrição de medicamentos, desde que seja criteriosamente indicada.
Dra. Eliza de Oliveira Borges
Geriatra
CRM-GO: 14388
RQE: 9751
- Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Goiás;
- Residência em Geriatria e Clínica Médica pelo Hospital de Urgências de Goiânia -HUGO;
- Titulada em Geriatria pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia -SBGG e em Cuidados Paliativos pela Associação Médica Brasileira – AMB.
- Pós-graduação em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium Latinoamérica / Medicina Paliativa, Buenos Aires-Argentina;
- Preceptora da Residência em Medicina Paliativa do Hospital Dr Alberto Rassi – HGG;
- Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – Seção Goiás (gestões 2020-2022 e 2022- julho de 2024).
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