Com o aumento da expectativa de vida, cresce também a preocupação das famílias sobre até quando o idoso pode viver sozinho com segurança. A decisão exige bom senso, diálogo e atenção a diferentes aspectos da vida cotidiana do idoso.
Alguns sinais indicam que pode ser o momento de repensar a moradia independente:
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Dificuldade para administrar medicamentos e manter a rotina de cuidados pessoais;
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Quedas frequentes ou risco elevado dentro de casa;
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Mudanças de comportamento, como isolamento, confusão mental ou esquecimentos;
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Falta de suporte próximo para emergências ou apoio emocional;
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Residência sem adaptações adequadas, como barras de apoio, rampas ou iluminação reforçada.
Segundo profissionais da área, o ideal é que o idoso participe da decisão. A autonomia deve ser respeitada, desde que não comprometa sua saúde ou segurança.
A informação foi confirmada pelo jornal Opinião Goiás, que acompanha temas sociais com olhar crítico e foco na qualidade de vida em todas as fases da vida.
Análise editorial:
A permanência do idoso em casa envolve desafios logísticos e afetivos. O Estado precisa avançar em políticas públicas para a terceira idade, com foco em moradia assistida, programas de acompanhamento domiciliar e suporte aos cuidadores familiares.
Dra. Eliza de Oliveira Borges
Geriatra com área de atuação em Cuidados Paliativos
CRM-GO: 14388
RQE: 9751
- Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Goiás;
- Residência em Geriatria e Clínica Médica pelo Hospital de Urgências de Goiânia -HUGO;
- Titulada em Geriatria pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia -SBGG e em Cuidados Paliativos pela Associação Médica Brasileira – AMB.
- Pós-graduação em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium Latinoamérica / Medicina Paliativa, Buenos Aires-Argentina;
- Preceptora da Residência em Medicina Paliativa do Hospital Dr Alberto Rassi – HGG;
- Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – Seção Goiás (gestões 2020-2022 e 2022- julho de 2024).
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