Brasil
Sobre a nutrição do idoso

Durante o processo do envelhecimento, há uma perda de massa magra e redução da taxa de metabolismo basal. Com isso, é necessário uma quantidade menor de energia por dia para a manutenção do equilíbrio do organismo. Apesar disso, os estudos indicam que os idosos carecem de alguns nutrientes específicos.
Cálcio e Vitamina D
Segundo estudos, idosos precisam de quantidades maiores de Cálcio e Vitamina D para manter a saúde dos ossos. A Vitamina D é naturalmente metabolizada na pele exposta à radiação solar. Porém, à medida que envelhecemos, perdemos grande parte dessa capacidade de conversão da luz solar em vitamina D. O cálcio, por sua vez, age junto à vitamina D na formação da massa óssea. A maior fonte de cálcio é o leite e derivados. Na rotina de avaliação geriátrica, está indicada a dosagem de vitamina D e cálcio para avaliar a suplementação adequada.
Fibras
Com o envelhecimento ocorre a redução da motilidade intestinal. Assim, as pessoas idosas estão mais propensas à constipação, conhecida como “prisão de ventre”. As fibras são nutrientes importantes para regularizar o funcionamento do intestino. Além disso, estudos relacionam que uma dieta rica em fibras presentes nas frutas e outros vegetais reduze o risco de doenças cardíacas e Diabetes Mellitus tipo 2 e também auxiliam no controle do peso.
Proteínas
Devido à perda de massa magra durante o processo de envelhecimento, recomenda-se uma alimentação rica em proteínas. Por alterações no paladar e dificuldade de mastigação e deglutição, é comum o idoso recusar carnes. Nesse caso, e também nos pacientes frágeis, está indicada a avaliação para adaptação dos alimentos e preferências e também para suplementação nutricional adequada.
Apesar dessas recomendações, a reposição de múltiplas vitaminas, os famosos “ complexos vitamínicos”, não tem benefício comprovado, pois dificilmente o organismo terá uma absorção efetiva de todos os componentes do comprimido ou cápsula.

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